“Não se pode governar sem os servidores públicos”, diz Robaina em debate
O ataque aos servidores públicos foi a marca do governo Sartori. Atraso nos pagamentos e arrocho salarial foram uma constante, que pode piorar ainda mais caso o Rio Grande do Sul chegue a aderir o Regime de Recuperação Fiscal. Barrar este projeto de liquidar o Estado é uma necessidade para garantir a oferta de serviços […]
31 ago 2018, 17:46 Tempo de leitura: 2 minutos, 10 segundosO ataque aos servidores públicos foi a marca do governo Sartori. Atraso nos pagamentos e arrocho salarial foram uma constante, que pode piorar ainda mais caso o Rio Grande do Sul chegue a aderir o Regime de Recuperação Fiscal. Barrar este projeto de liquidar o Estado é uma necessidade para garantir a oferta de serviços públicos de qualidade à população.
Roberto Robaina esteve na tarde desta sexta-feira (31) no debate “Visões de Estado”, organizado em conjunto pelo Movimento Unificado dos Servidores (MUS) e o Fórum dos Servidores Públicos Estaduais do RS (FSPE-RS) na Casa do Gaúcho, em Porto Alegre, e defendeu a prioridade do governo da coligação PSOL-PCB ao pagamento em dia e valorização salarial e profissional dos servidores públicos.
“Não se pode governar sem os servidores e nós sabemos que os governantes estão querendo responsabilizar os servidores pela crise. O desafio é termos capacidade de luta”, afirmou.
Robaina reafirmou o compromisso com o pagamento do piso salarial do magistério, mas destacou a necessidade de debater as fontes para aumentar a receita do Estado.
“Nós temos compromisso com o piso salarial do magistério e para discutir o pagamento do piso tem que se debater receita. Combate à sonegação, combate às isenções fiscais, dívida e Lei Kandir são as quatro formas para isso. Tem dinheiro sim se tivermos a coragem de enfrentar os milionários”, destacou.
No tema Segurança Pública, Robaina criticou a privatização em curso promovida pelo governador.
“Sartori acabou de aprovar uma política de segurança pública. Quem propôs esse plano foi o Instituto Cultural Floresta, cujo chefe é um grande empresário do Rio Grande do Sul. O único deputado que votou contra foi o Pedro Ruas. O Estado está avançando no mesmo marco de São Paulo para privatizar a segurança pública, o que vai levar a uma piora na situação”.
Sobre infraestrutura e investimentos, o candidato da coligação PSOL-PCB firmou posição contrária às parcerias público-privadas.
“PPP é privatização porque entrega o Estado na mão de empresas privadas. Somos contra a PPP da Corsan. Não nos ajuda ficar dependentes em áreas estratégicas, como saneamento e energia, de empresas estrangeiras. A energia no Rio Grande do Sul já é hoje em 2/3 dominada pelos chineses. Daqui a pouco nós vamos reclamar em Pequim quando tiver aumento nos preços”.
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