Sem diálogo, Ocupação Babilônia teme pelo futuro das mais de 80 famílias
A Comissão de Cidadania e Direitos Humanos da Assembleia Legislativa recebeu lideranças da Ocupação Babilônia, área no bairro Santa Rosa de Lima onde mais de 80 famílias vivem desde 2015. Sob coordenação da deputada Luciana Genro (PSOL), debatemos ações que podem ajudar a travar o processo de reintegração e posse. A Justiça autorizou a reintegração […]
8 ago 2019, 16:23 Tempo de leitura: 1 minuto, 15 segundosA Comissão de Cidadania e Direitos Humanos da Assembleia Legislativa recebeu lideranças da Ocupação Babilônia, área no bairro Santa Rosa de Lima onde mais de 80 famílias vivem desde 2015. Sob coordenação da deputada Luciana Genro (PSOL), debatemos ações que podem ajudar a travar o processo de reintegração e posse. A Justiça autorizou a reintegração para 20 de agosto, pegando as pessoas de surpresa e sem possibilidade de diálogo.
O pedido de reintegração de posse ocorreu em 2016, quando as famílias já estavam instaladas na área, até então sem uso e abandonada, sendo local da prática de crimes. O mais curioso no caso da Babilônia é que esse pedido foi feito por um posseiro da área, não pelo dono, que aparece no processo como testemunha.
A comunidade se organizou, garantiu escola para as crianças e acesso aos postos de saúde próximos. Há uma rotina estabelecida, ainda que com muitas dificuldades em razão de o poder público não reconhecer seus direitos à moradia digna. Vou levar esse tema à Comissão de Urbanização, Transportes e Habitação (Cuthab) da Câmara Municipal, para unir forças à luta dessas famílias para se manterem no espaço que ocuparam.
Assista ao vídeo na Comissão de Cidadania e Direitos Humanos da ALRS