Em 10 meses de governo Marchezan, os municipários protagonizaram uma greve história, que chegou a 40 dias de paralisação. Essa força da categoria foi proporcional aos ataques do prefeito, que parcelou salários e não concedeu reposição da inflação prevista em lei. Acabou com a gratificação por tempo de serviço e aumentou o tempo de incorporação de vantagens de carreira, entre outras medidas.

Em julho 2018, o nível de repressão imposto pelo governo municipal e seus apoiadores deu o quadro para uma batalha na Câmara Municipal. Municipários foram agredidos pela Brigada Militar e Guarda Municipal, cena que se repetiu em março de 2019. Os ataques aos servidores só aumentaram e foram pulverizados em todos os setores.

Na saúde, apesar da pandemia, Marchezan insiste em seu propósito de demitir trabalhadores do Imesf. Sequer garantiu EPIs adequados para os trabalhadores atuarem na maior crise de saúde do último século. Precariza serviços com o objetivo de privatizar e não realiza concursos para suprir vagas de quase 3 mil aposentadorias.

Robaina com os trabalhadores do IMESF

Contra todos esses ataques, o vereador Roberto Robaina esteve junto aos municipários para frear Marchezan e apoiou todas as manifestações dos servidores públicos. Mas não fez só isso. Denunciou desmontes no Dmae e a negligência com a segurança de trabalhadores. Apresentou projeto para tornar o Imesf empresa municipal de saúde gratuita, sem que servidores sejam demitidos e levou ao Ministério Público denúncias de irregularidades na terceirização de unidades do Hospital Materno-Infantil Presidente Vargas.

Entre as mais recentes vitórias, está a luta pela Procempa pública. Robaina  votou contra o projeto que daria início à entrega dos serviços de TI de Porto Alegre à iniciativa privada. Às vésperas de terminar seu mandato, Marchezan ainda tentou dar o calote ao Previmpa. Tentou aprovar o Projeto de Lei Complementar 07/2020 que autorizava a prefeitura a não pagar a contribuição previdenciária patronal entre maio e dezembro de 2020, gerando uma dívida para cinco anos. Robaina votou contra e defendeu a previdência dos servidores municipais.