Projeto do Emancipa Santa Rosa amplia apoio aos imigrantes e o combate ao racismo estrutural
A Casa Emancipa Santa Rosa, movimento de educação popular que orgulhosamente apoiamos em Porto Alegre, conseguiu aprovar um projeto para que haitianos e senegaleses tenham acesso a aulas de língua portuguesa e a ações de inserção na sociedade. Serão R$ 80 mil para colocar as atividades em prática e ampliar a proteção e o apoio […]
9 mar 2020, 15:21 Tempo de leitura: 1 minuto, 28 segundosA Casa Emancipa Santa Rosa, movimento de educação popular que orgulhosamente apoiamos em Porto Alegre, conseguiu aprovar um projeto para que haitianos e senegaleses tenham acesso a aulas de língua portuguesa e a ações de inserção na sociedade.
Serão R$ 80 mil para colocar as atividades em prática e ampliar a proteção e o apoio a esses imigrantes. É uma vitória importante porque a imigração de haitianos e senegaleses significa aumento da população negra na Capital. Tratando-se de uma sociedade em que o racismo estrutural tem raízes fortes e ainda é estimulado por governos como o de Jair Bolsonaro, uma política de solidariedade como essa ajuda criar laços entre trabalhadores brasileiros e estrangeiros e a fortalecer as possibilidades de união e combate a esse racismo vergonhoso e violento.
Porto Alegre á a terceira cidade que mais recebe imigrantes no país, e boa parte deles está concentrada no bairro Santa Rosa de Lima, na Zona Norte.
Quem luta por igualdade tem a obrigação de tomar a frente nessas iniciativas, já que os governos pouco se importam ou fazem nesse sentido. Foi esse o estímulo ao projeto, apresentado via Jubileu Sul Brasil, o braço brasileiro do Jubileu Sul América, uma rede de movimentos e organizações sociais que trabalha questões ligadas a migração, mulheres e especialmente ao impacto da dívida pública dentro das sociedades latino-americanas.
Então, além de a aprovação desse projeto ser uma vitória da inclusão social e da educação, é também parte do enfrentamento contra o racismo sofrido por esses imigrantes. A Casa Emancipa Santa Rosa se habilita mais uma vez como um espaço de resistência popular.