O drama da Vila Farrapos ignorado pela prefeitura
“A gente precisa que alguém aí diga a realidade, o que vai ser feito”. Sem rodeios, o morador da Vila Farrapos Alexandre Lima questionou os vereadores da Comissão de Urbanização, Transportes e Habitação (Cuthab), da qual sou vice-presidente. A objetividade do Alexandre é totalmente justificável pelas demandas que os moradores levaram à Câmara nesta terça-feira […]
2 jul 2019, 18:58 Tempo de leitura: 1 minuto, 16 segundos“A gente precisa que alguém aí diga a realidade, o que vai ser feito”. Sem rodeios, o morador da Vila Farrapos Alexandre Lima questionou os vereadores da Comissão de Urbanização, Transportes e Habitação (Cuthab), da qual sou vice-presidente.
A objetividade do Alexandre é totalmente justificável pelas demandas que os moradores levaram à Câmara nesta terça-feira (2) a respeitos da Casa de Passagem conhecida como Carandiru e da situação geral da comunidade: casas invadidas por ratos, esgoto a céu aberto e iluminação precária, sem falar em pracinhas inadequadas para que as crianças possam brincar, um direito básico na infância.
Comovente o que se ouviu das lideranças na reunião, um pedido de socorro para que o poder público garanta serviços básicos. Na bancada, o representante do Departamento Municipal de Habitação (Demhab), Emerson Correa, ouviu as queixas, mas adiantou que pouco pode ser feito de imediato, muito em razão de que algumas das soluções passam por outros setores da prefeitura.
Diante disso, provoquei os vereadores da reunião, convocada pelo vereador Marcelo Sgarbossa (PT), que outros departamentos e secretarias sejam convocadas pela Cuthab para que se dê visibilidade aos problemas da Farrapos. Também sugeri uma visita à comunidade, assim os vereadores também analisam de perto o que já foi dramático só pela exposição dos moradores. Eles não estão pedindo casas novas, mas o mínimo de atenção do serviço público.