Convenção do PSOL lança Roberto Robaina e Professora Camila ao governo do estado
O PSOL realizou no domingo, dia 22 de julho, sua convenção eleitoral na Câmara Municipal de Porto Alegre. O evento lançou a chapa da coligação “Independência e Luta para mudar o Rio Grande (PSOL-PCB)” ao governo do estado, liderada pelo vereador da Capital, que é graduado em História e doutor em Filosofia, Roberto Robaina e […]
22 jul 2018, 14:51 Tempo de leitura: 3 minutos, 25 segundosO PSOL realizou no domingo, dia 22 de julho, sua convenção eleitoral na Câmara Municipal de Porto Alegre. O evento lançou a chapa da coligação “Independência e Luta para mudar o Rio Grande (PSOL-PCB)” ao governo do estado, liderada pelo vereador da Capital, que é graduado em História e doutor em Filosofia, Roberto Robaina e pela professora de História da rede estadual Camila Goulart. A coligação ainda confirmou as candidaturas ao Senado de Romer Guex, advogado e liderança do PSOL em Viamão, e de Cleber Soares, militante do PCB e trabalhador dos Correios.
“Vamos mostrar que é possível governar o Rio Grande do Sul de outra forma, sem atacar os servidores públicos. Queremos fortalecer uma política de segurança pública que respeite a comunidade e não tenha como alvo massacrar a juventude pobre da periferia, valorizando os policiais e combatendo prioritariamente os crimes contra a vida”, disse Roberto Robaina. No plano das finanças públicas, ele considera que é necessário “combater a sonegação e as isenções fiscais que privilegiam apenas grandes empresas e defender a suspensão do pagamento da dívida do estado com a União e a revogação da Lei Kandir”. A campanha do PSOL também defenderá o fim do auxílio-moradia a integrantes do Judiciário.
A convenção do PSOL oficializou a nominata de candidaturas à Câmara dos Deputados e à Assembleia Legislativa, com 76 nomes – 27 a deputado(a) estadual e 46 a deputado(a) federal. A lista para o Parlamento gaúcho será liderada pelo deputado estadual Pedro Ruas, candidato à reeleição, e pela ex-deputada Luciana Genro. Também irá concorrer o agrônomo Jurandir Silva, liderança do PSOL em Pelotas e suplente de deputado estadual.
Para o Congresso Nacional o PSOL apostará na candidatura de Fernanda Melchionna, a vereadora mais votada de Porto Alegre. A lista terá também a candidatura do vereador de Porto Alegre Professor Alex Fraga, da vereadora de Pelotas Fernanda Miranda e do vereador de Viamão Guto Lopes.
Além destes nomes, o partido lançará uma série de outras candidaturas proporcionais, com representantes vinculados às lutas do funcionalismo público, dos pequenos agricultores, da classe trabalhadora, das comunidades indígenas, dos movimentos sociais, da população LGBT, das mulheres e da negritude.
Uma vice professora e um candidato para debater o fim do Senado
A professora Camila Goulart, 33 anos, que trabalha na rede estadual de ensino em Porto Alegre, será a candidata a vice-governadora do PSOL na chapa encabeçada por Roberto Robaina em aliança com o PCB. Fundadora do PSOL no Rio Grande do Sul e atual vice-presidenta do partido no Estado, Camila atua há mais de 15 anos nas lutas em defesa da juventude, dos direitos das mulheres e dos servidores públicos.
“Como mulher, professora e servidora pública quero levar para o centro da nossa campanha a luta por uma educação de qualidade, a defesa das causas feministas e a necessidade de governarmos em parceria com o funcionalismo, valorizando os trabalhadores e revertendo a lógica de ataques e de retirada de direitos vigente no governo Sartori”, disse Camila.
O candidato do PSOL ao Senado será Romer Guex, 53 anos. Advogado, professor e ex-vereador de Viamão, Romer defenderá na campanha o debate sobre o fim do Senado Federal.
“O Senado se converteu em um cabide de empregos, com quase 10 mil pessoas para atender 81 senadores, com um custo que ultrapassa os R$ 4 bilhões por ano. Queremos debater o fim dessa estrutura, mediante um plebiscito que consulte a população e para isso temos que estar dentro daquela Casa”, disse Romer. Além disso, sua campanha irá defender a auditoria da dívida pública brasileira, o fim das indicações políticas para os tribunais superiores, a extinção dos tribunais militares, o fim do auxílio-moradia a membros de todos os poderes e a estatização dos cartórios judiciais, dos cartórios de registros notariais e de serviços.