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Em defesa dos cobradores
No final de 2019, Marchezan pretendia “presentear” os rodoviários com a extinção do emprego de 4 mil cobradores. No apagar das luzes do ano, levou um projeto à Câmara Municipal para acabar com essa função nos ônibus de Porto Alegre, e buscou apoio da população com a mentira de que a passagem seria reduzida a R$ 2. O que o atual prefeito não esperava era a enorme mobilização dos rodoviários, que tomaram as galerias do Plenário Otávio Rocha.
Em uma articulação que teve o vereador Roberto Robaina na linha de frente, eles conseguiram derrubar o quórum para votação do projeto. Marchezan ainda chamou sessões extraordinárias num esforço maquiavélico de derrotar os trabalhadores. Os rodoviários mostraram sua força, e Robaina esteve outra vez como protagonista na luta entre os vereadores, articulando apoio aos trabalhadores e garantindo o número de votos para, em 3 de fevereiro de 2020, derrotar a proposta do governo. A vitória demonstrou a competência estratégica do vereador e a capacidade de trabalhar junto à categoria para desmascarar intenções do governo e assegurar o emprego dos cobradores.
Ainda assim, Marchezan seguiu atacando. Para salvar o lucro dos empresários de ônibus, fez acordo com previsão de repasse milionário às empresas e desobrigou a tripulação mínima nos coletivos, permitindo a circulação dos ônibus sem cobradores, o que desrespeita a lei 8133/98. Robaina denunciou ao Ministério Público Estadual e ao Ministério Público de Contas esta nova tentativa de liquidar os cobradores e a falta de transparência quanto às contrapartidas desse acordo. Não se pode aceitar que a prefeitura repasse dinheiro ao sistema sem garantias de emprego e renda aos rodoviários.
SOLUÇÃO PARA O TRANSPORTE – Como presidente da Comissão de Urbanização, Transportes e Habitação (Cuthab), Robaina luta para aprovar a Taxa de Mobilidade Urbana, que permitiria subsídios para a redução do preço da passagem, garantindo salários e emprego da categoria.
DEFESA DO EMPREGO – Em plena pandemia, as empresas de ônibus reduziram salários, demitiram e intimidaram trabalhadores. Para que serve um vereador se não apoiar as lutas do povo? Robaina foi o único a madrugar nas garagens para apoiar a luta dos rodoviários.
Um vereador em defesa da Carris pública
Marchezan dedicou seus quatro anos de governo a trabalhar para uma meia dúzia de empresários. Tentou entregar a Carris à iniciativa privada, pregando que a empresa não é sustentável. No entanto, em agosto de agosto de 2019, a Carris teve lucro de R$ 124 mil. Estranhamente, logo depois da apresentação desse resultado, a presidente da companhia deixou o cargo.
Roberto Robaina presidiu a CPI que investigou a gestão de Marchezan.
A comissão demonstrou ilegalidades nas relações do prefeito com o empresário Michel Costa, que foi nomeado presidente do Conselho de Administração da Carris quando era sócio da Safeconecta, empresa que trabalhava na instalação de GPS nos ônibus. Um caso claro de conflito de interesses. Costa foi indiciado pela polícia por fraudar o DAER em esquemas de superfaturamento naq contratação de terceirizadas.
Na tentativa de salvar a Carris da sanha privatista do governo, Robaina criou a Frente Parlamentar em Defesa da Carris e do Transporte Público, para barrar a privatização da empresa, projeto de Marchezan e Michel Costa.
Motoristas de aplicativos
Uma crise econômica sem precedentes e o Brasil batendo a marca de 12 milhões de desempregados. A saída de muitos trabalhadores foi se tornar motorista de aplicativo. Um trabalho duro, precarizado, com muito lucro para as empresas e pouco para quem assume o risco nas ruas. Não bastasse isso, Marchezan apresentou projetos na área do transporte que, entre outros pontos, criava taxas, sem especificar que esses tributos não poderiam recair sobre os motoristas de app.
Robaina encabeçou outra batalha na Câmara para defender esses trabalhadores. Primeiro, em relação ao descaso das empresas com a segurança da categoria. O vereador apresentou projeto que institui um cadastro mais completo de usuários. Em 2019, a categoria já amargava a morte de pelo menos 13 colegas. Robaina foi quem propôs uma homenagem aos trabalhadores mortos e recebeu familiares de alguns deles, reforçando a urgência da aprovação do PLL 010/19 no Legislativo.
A partir daí, Robaina se tornou uma referência para a categoria e abriu as portas da Câmara para que esses trabalhadores levassem suas reivindicações à Comissão de Urbanização, Transportes e Habitação (Cuthab) e diretamente à Secretaria de Segurança Pública (SSP). Por meio da articulação do vereador e da deputada estadual Luciana Genro, representantes de associações ligadas aos motoristas de aplicativos se reuniram diretamente com o secretário de Segurançado RS, Ranolfo Vieira Júnior, e com o primeiro escalão da segurança pública do Estado para apresentaram suas demandas. A aprovação do PLL 010/19 e o empenho para impedir a taxação do serviço serão prioridades do vereador em seu segundo mandato.
MAIS SEGURANÇA – Roberto Robaina apresentou o PLL 010/19, projeto que obriga as empresas de aplicativos a cadastrar os usuários que optarem pelo pagamento em dinheiro, solicitando RG e foto do passageiro, além de uma senha de acesso para usar o serviço. EM 10 DE NOVEMBRO, haverá audiência pública para debatê-lo.
MOBILIZAÇÃO CONTRA TAXAS – O pacotaço do transporte apresentado por Marchezan pretendia criar uma taxa de R$ 0,28 por corrida no serviço de aplicativos. Não estava claro quem pagaria esse valor, e os motoristas sequer foram consultados. Robaina articulou a mobilização dos trabalhadores na Câmara para barrar a medida.
HOMENAGEM – Roberto Robaina homenageou motoristas de aplicativos que foram mortos durante o trabalho em razão da violência. Ligia Carla Pinheiro e Helena Maria Maciel, esposas de Moisés Doring Jeske e de Jairo Maciel, respectivamente, foram recebidas na Câmara pelo vereador. Os dois motoristas foram assassinados em Porto Alegre. A homenagem chamou a atenção das autoridades para os riscos da atividade e para a necessidade de medidas para garantir um trabalho mais seguro para a categoria.