CPI Banco de Talentos: perguntamos, mas o governo não respondeu
A CPI que investiga a administração do prefeito Marchezan tem sido sistematicamente obstruída pela linha do governo. Desta vez, a reunião da CPI teve o quórum necessário. Isso não significa que a base do governo Marchezan deixou de manobrar para impedir o avanço dos trabalhos. 📍Depois de ouvirmos o secretário municipal de Desenvolvimento Econômico, José […]
22 nov 2019, 15:00 Tempo de leitura: 1 minuto, 23 segundosA CPI que investiga a administração do prefeito Marchezan tem sido sistematicamente obstruída pela linha do governo. Desta vez, a reunião da CPI teve o quórum necessário. Isso não significa que a base do governo Marchezan deixou de manobrar para impedir o avanço dos trabalhos.
📍Depois de ouvirmos o secretário municipal de Desenvolvimento Econômico, José Eduardo Cidade, a respeito da locação de prédio para abrigar a secretaria, recebemos o secretário municipal de Relações Institucionais, Christian Wyse de Lemos, peça-chave na investigação, já que foi um dos coordenadores do Banco de Talentos – objeto desta CPI – à época da implementação do projeto na prefeitura.
Perguntávamos ao secretário sobre as datas em que atuou como coordenador do Banco de Talentos, quando o líder do governo, Mauro Pinheiro, começou um tumulto, questionando o tom das perguntas. Solicitávamos ao secretário informações sobre quando, afinal, ele passou a coordenar o Banco de Talentos. Essa resposta é muito importante acerca da ilegalidade de sua atuação, já que atuou como coordenador do banco de talentos sem ser contratado para isso.
Um dos objetivos da CPI é esclarecer o peso de grandes empresas privadas que pagaram a consultoria Comunitas e usaram da sua influência para determinar os rumos da prefeitura sob o guarda-chuva do projeto Banco de talentos.
A interrupção do líder do governo teve a clara intenção de retardar os esclarecimentos, mas não desistimos. Christian já foi convocado para seguir sua oitiva na próxima sessão da CPI.