Moradores de ocupações lutam para regularizar energia elétrica nas comunidades
Na tribuna do Plenário Ana Terra, na Câmara Municipal, uma sucessão de relatos sobre os riscos que moradores de áreas ocupadas se submetem para ter direito à energia elétrica. Moradora da Ocupação Vida Nova, uma comunidade de mais de 400 famílias na Restinga, Jaqueline Castro relembrou o incêndio que destruiu, há pouco mais de um […]
20 nov 2019, 14:00 Tempo de leitura: 1 minuto, 24 segundosNa tribuna do Plenário Ana Terra, na Câmara Municipal, uma sucessão de relatos sobre os riscos que moradores de áreas ocupadas se submetem para ter direito à energia elétrica. Moradora da Ocupação Vida Nova, uma comunidade de mais de 400 famílias na Restinga, Jaqueline Castro relembrou o incêndio que destruiu, há pouco mais de um mês, a casa onde morava com o marido e dois de seus quatro filhos. A causa foi um curto-circuito.
Outras histórias semelhantes pontuaram a audiência pública sobre regularização do fornecimento de luz em áreas irregulares, iniciativa da deputada Luciana Genro, por meio da Comissão de Segurança e Serviços Públicos da Assembleia Legislativa. Participei como vice-presidente da Comissão de Urbanização, Transportes e Habitação (Cuthab) da Câmara ao lado de lideranças comunitárias de diferentes ocupações, entre elas Babilônia, Vila Nazaré, Novo Horizonte, Império, Marielle e Continental.
Os moradores reivindicam que essas áreas recebam infraestrutura para a rede elétrica, para que possam ter instalações seguras e dignas. Não querem luz de graça, querem pagar pelo serviço. Muitos pais e mães de família têm sido presos em razão das ligações improvisadas. No entanto, não são atendidos pelas distribuidoras em seus pedidos de ligação regular da luz. A audiência foi acompanhada pela Defensoria Pública do RS, pela CEEE e por movimentos de luta pela moradia.
Com meu apoio, a deputada Luciana Genro acompanhará as soluções para cada caso na Frente Parlamentar em Defesa da Moradia Digna, que coordena na Assembleia.