Ocupação 2 de junho na luta pela regularização

Às vésperas de completar 20 anos, a Ocupação Dois de Junho, organizada em um prédio de 12 andares na Avenida Borges de Medeiros, no Centro Histórico, está dando um passo importante para garantir a moradia regular das cerca de 50 famílias que vivem no local. Na terça-feira (7), a Cooperativa Habitacional 2 de Junho, formada […]

26 jun 2019, 16:24 Tempo de leitura: 1 minuto, 16 segundos
Ocupação 2 de junho na luta pela regularização

Às vésperas de completar 20 anos, a Ocupação Dois de Junho, organizada em um prédio de 12 andares na Avenida Borges de Medeiros, no Centro Histórico, está dando um passo importante para garantir a moradia regular das cerca de 50 famílias que vivem no local.


Na terça-feira (7), a Cooperativa Habitacional 2 de Junho, formada pelos moradores, e representantes do Estado, dono do imóvel que pertenceu ao IPE, participaram de audiência no Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania (Cejusc).

No encontro, o governo estadual sinalizou a possibilidade de aquisição do imóvel por parte da cooperativa. Ficou acertado que os moradores farão o laudo estrutural e o governo se encarregará da avaliação do imóvel. Todos demonstraram também a intenção de dar início ao REURB, um instrumento jurídico com um conjunto de normas e procedimentos para retirar núcleos urbanos da informalidade.

Eu e a deputada estadual Luciana Genro acompanhamos de perto essa luta e estivemos na ocupação para saber, junto aos moradores, os desdobramentos dessa audiência. As partes envolvidas terão nova audiência no Cejusc em setembro e, nesta quinta-feira (8), participam de audiência pública no Ministério Público para buscar mais apoio a essa causa.

A Ocupação 2 de Junho começou em 1999 sob o comando de mulheres de policiais da Brigada Militar, à época em luta por melhores salários e condições de trabalho de seus maridos, após a greve da categoria em 1997.