Servidores do IMESF lutam por seus empregos, apesar dos ataques do prefeito

Os servidores do Instituto Municipal de Estratégia de Saúde da Família (IMESF) protagonizaram, nesta segunda-feira (23), uma das maiores e mais organizadas manifestações na Câmara Municipal deste ano. Uma luta pela manutenção de seus empregos, ameaçados pela falta de vontade do prefeito Marchezan de buscar alternativas ao fechamento do instituto determinado por decisão do STF. […]

23 set 2019, 17:49 Tempo de leitura: 1 minuto, 53 segundos
Servidores do IMESF lutam por seus empregos, apesar dos ataques do prefeito

Os servidores do Instituto Municipal de Estratégia de Saúde da Família (IMESF) protagonizaram, nesta segunda-feira (23), uma das maiores e mais organizadas manifestações na Câmara Municipal deste ano. Uma luta pela manutenção de seus empregos, ameaçados pela falta de vontade do prefeito Marchezan de buscar alternativas ao fechamento do instituto determinado por decisão do STF.

Em reunião extraordinária da Comissão de Saúde e Meio Ambiente (Cosmam), com galerias e plenários lotados, apresentamos aos servidores uma de nossas medidas para tentar salvar o trabalho de mais de 1,8 mil pessoas que atuam nas unidades de saúde. Protocolamos uma indicação ao Executivo para a transformação do IMESF em empresa pública. Bastaria o prefeito acatar essa sugestão que já se teria uma situação mais serena em qualquer que fosse o cenário da saúde pública neste momento.

Mas Marchezan e o secretário de saúde, que apareceu somente no final da reunião – havia indicado o secretário adjunto, como se o tema não merecesse prioridade -, não abrem diálogo com a categoria e ainda acusam os servidores de estarem sendo covardes na luta de por seus direitos.
O prefeito foi a rádios culpar os servidores, quando é ele que tem de apresentar saídas ao desemprego e à falta de assistência que a inabilidade dele vai provocar.

Da reunião da Cosmam, assim como dos encontros com a presidente da Câmara, Mônica Leal, ficaram as definições de um grupo de trabalho para debater modelagens para a saúde da família de Porto Alegre e o encaminhamento de pedido oficial da Câmara Municipal à ministra Rosa Weber para que se discuta caminhos possíveis à decisão do STF.

Vamos nos manter mobilizados pelos servidores do IMESF até que se tenha a garantia dos empregos. A saúde de Porto Alegre não vai se entregar tão fácil ao projeto que Marchezan tem de privatizá-la a todo custo. São servidores qualificados, empenhados no que fazem e integrados em suas comunidades. A resistência será forte, e Marchezan que busque o remédio.